No último sábado dia 16/10, passei por mais uma nova experiência no meio musical: Fui tocar em uma festa de 15 anos na cidade de Campina Grande com a banda Autopista (Dance music), novo trabalho que comecei recentemente. A viagem foi muito legal e tranquila, nos divertimos muito dando risadas o caminho inteiro e paramos pra jantar em um posto de gasolina na cidade de Cajá-PB. Viajamos no fim da tarde, para chegar cedo e passar o som antes de que qualquer convidado chegasse ao local do evento, que por sinal era uma casa muito bonita e requintada, gostei muito do lugar. Com o som passado, surge um imprevisto, tínhamos que ir para um hotel, onde poderíamos trocar de roupas e nos preparar para o show, mas o responsável pela banda não conseguiu fazer contato com o responsável pelo evento e inciou-se uma espera um tanto quanto longa e enfadonha.
Durante esse período de espera, uma questão veio a tona: A banda que tem um repertório repleto de clássicos das discotecas da década de 1970, iria tocar numa festa de 15 anos, onde o público em sua maioria, seria de adolescentes e até pré-adolescentes. A banda começou a pensar no que poderia ser feito, já que no repertório também tinha músicas de artistas e bandas como: Rihanna, Lady Gaga, Black Eyed Peas, Maroon 5, etc. Mas ainda não eram suficientes para um show de 3 horas. Começamos a tocar algumas músicas novas, mas logo fomos para o repertório principal da banda: Disco music. Daí surge um problema: Os convidados começaram a sentar em suas respectivas mesas e apenas conversar, enquanto na verdade, deveriam estar dançando e pulando feito loucos, felizes da vida e cheios de álcool, (ok, tira a parte do alcool). As promoters do evento se revezavam falando com o cantor para que a banda tocasse músicas novas com urgência, e isso não aconteceu devido ao fato da banda ter um show preparado com outro estilo em foco, e o que diminuiu a nossa culpa foi que a contratante já conhecia o repertório. Não deu outra tivemos que parar o show mais cedo para que um DJ começasse a tocar clássicos atuais como "Papanamericano" e o dance da sanfona.
Ah! ainda passamos pelo constrangimento dos convidados de menor idade gritarem de felicidade quando o cantor disse: "Tchau", e ainda ouvimos ao longe alguém gritar: "Graças a Deus". Puxa, nunca terminei um show com alguém dizendo graças a Deus porque terminou. Mas dessa vez foi bastante compreensível e a banda não teve culpa.
No frigir dos ovos, tudo foi muito legal e a experiência valeu. Foi o primeiro show que fiz com meus novos amigos da música. Espero que possamos nos divertir ainda mais!
Até logo!